sexta-feira, 17 de junho de 2011

Resenha: Sepultura - Kairos (2011)

Numa passagem rápida pelas faixas notei algumas caracteristicas compartilhadas de álbuns mais antigos... mas depois de ouvir uma á uma novamente nota-se uma clara falta de criatividade e adição de elementos não muito interessantes ao genero.

Faixa 1- Spectrum: o riff principal lembra um pouco o bom e velho (e põe velho nisso) Attomica mas peca na velocidade da execução. Ainda assim empolga (dá pra banguear).

Faixa 2-  Kairos: faixa titulo... que também deixa á desejar. Kairos é filho de Chronos na mitologia grega. Enquanto Chronos tinha uma representação quantitativa de tempo (o tempo como um todo), Kairos era o tempo/momento em que algo especial acontece, mas não nesse álbum do Sepultura como pode ser notado.

Faixa 3- Relentless: Thrash genérico com uma fraca pitada do Sepultura antigo... mas uma pitada muito fraca mesmo.

Faixa 4- 2011: WTF ?! Não há nada nessa faixa, apenas um som se repetindo e pessoas falando ao fundo.

Faixa 5- Just One Fix: Alguém da banda anda ouvindo muito New Metal. Sério.

Faixa 6- Dialog: Faixa que não empolga, não mostra criatividade (Kairos tá morrendo aqui já).

Faixa 7- Mask: Essa sim dá pra dizer que é Sepultura ! Extremamente bangueavel, com bons riffs, velocidade de execução perfeita. Essa se salvou (mas ainda assim não salva o álbum).

Faixa 8- 1433: Novamente um som se repetindo e pessoas falando ao fundo. Nada de música aqui (tá virando moda fazer isso pra encher o CD)

Faixa 9- Seethe: Outra faixa boa (mas curta).

Faixa 10- Born Strong: Faixa na média. Boa velocidade de execução e riffs bons (mas nada criativos, novamente).

Faixa 11- Embrace the Storm: Melhor faixa do álbum na minha opinião (acho que é porque me lembrou Vader, e Vader é bom...). Refrão grudento (ah vá...) e boa execução.

Faixa 12- 5772: OUTRA FAIXA SEM NADA ! KAIROS ACABOU DE MORRER ! POR QUE ?! SEUS BASTARDOS !

Faixa 13- No One Will Stand: Essa se salvou pela velocidade e por ser a que mais tem mini-solos/micro-temas dentro de uma só melodia.

Faixa 14- Structure Violence (Azzes): Estou começando ao ouvir á... eita,  que porra é essa ?! Introdução eletrônica só desaparece depois de 1:30 minutos corridos, misturando um manifesto politico no meio disso tudo. Como música não funcionou muito bem mas valeu pela parte política. Ah, o último minuto é um monte de ruídos eletrônicos... só pra foder de vez.

Nem tudo é ruim, e a arte do álbum também me agradou:

  
 Nota Final: 5/10
Recomendado, mas com cautela...

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